Neste post vamos falar sobre a primeira competência geral da BNCC.

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Neste post vamos falar sobre a primeira competência geral da BNCC.

Essa competência procura responder à seguinte questão:

Para que servem os conhecimentos construídos ao longo da vida?

Vamos ver o que diz o texto:

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Isso é muito interessante, Espera-se que uma pessoa que conclui a Educação Básica, lá no fim do Ensino Médio, seja capaz de valorizar os conhecimentos adquiridos, mas não somente isso, esses conhecimentos, das esferas física, social, cultural e também digital, devem ser colocados em prática, devem servir como ferramenta de compreensão e explicação da realidade.

Outro ponto interessante: o conhecimento adquirido deve servir como mola propulsora para que o cidadão continue aprendendo, ou seja, faz parte desse conhecimento adquirido a capacidade de aprender a aprender.

E, obviamente, o conhecimento adquirido deve ser um instrumento para que o cidadão colabore para a construção de uma sociedade democrática com mais justiça e inclusão.

Eu não sei qual é a sua opinião, mas, para mim, esse texto tem um significado muito grande. A Educação, pelo menos segundo o texto, é o caminho para que haja uma transformação completa da sociedade. 

Então, é preciso que o Estado e a sociedade como um todo entendam que algo dessa magnitude está, em grande parte, nas mãos do professor: a responsabilidade de desenvolver nos estudantes essa competência tão densa, que trata da valorização e da utilização do conhecimento com o objetivo de transformar uma sociedade. 

E, já que a BNCC tem o peso de lei, o desenvolvimento dessa e de outras competências não é uma questão de opção, é um direito de todos os estudantes, em todas as etapas da Educação Básica.

É necessário que o professor seja respeitado e tenha condições de permitir que o estudantes tenham os seus direitos de aprendizagem assegurados.

Mas é claro que papel aceita tudo, não é mesmo? 

Na prática as coisas não são tão simples assim. Poderíamos ficar aqui falando sobre o papel do Estado no desenvolvimento de políticas públicas que permitam a transformação do que está no papel em uma realidade mas é desnecessário gastar muito tempo com isso. 

De qualquer modo, fica esse ponto para refletirmos e também criticarmos. E nós, professores, somos bem críticos.

Ao mesmo tempo nós, professores, também somos idealistas. 

E todo professor sério comprometido sabe que sem Educação não se transforma uma sociedade, ainda mais uma sociedade tão complexa e desigual como a do nosso país.

E mais, como o professor é e sempre será um estudante, eu quero evidenciar um ponto que chamou a minha atenção nessa competência: 

A capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos para continuar aprendendo.

É o conhecimento gerando conhecimento. Para mim, só isso já poderia ser classificado como uma competência que os estudantes precisam desenvolver. Mais que aprender conteúdos, eles precisam aprender a aprender, eles precisam ser capazes de coordenar e avaliar os próprios métodos e processos de aprendizagem. 

E é papel da escola auxiliá-los no desenvolvimento dessa postura ativa em relação aos estudos.

E a pergunta que propus no início do post? Lembra?  Para que servem os conhecimentos construídos ao longo da vida?

No mínimo, para transformar positivamente a própria vida e, consequentemente, a sociedade!

No próximo post da série vamos falar sobre a segunda competência geral da BNCC.

Grande abraço, bons estudos e até lá!